Sou negro, sim!
não esqueci o passado
também conheço a história
mas no compasso do peito
bate igualdade sem hora.
Vim de um povo sofrido
carente de vida, carente de amor
que ansiava o chegar da liberdade
na dor abafava no peito um forte grito.
Hoje eu mostro minha força e meu canto
mostrei que posso surgir do pranto
hoje eu faço meus versos
talvez por direitos,
talvez por momentos de paz
sou negro, sim!
de Luzelaine FerreiraCuiabá - MT